A mulher carioca
- Saulo Marzochi
- 2 de jun. de 2016
- 1 min de leitura
A mulher carioca é uma questão, pois muita gente que mora na Zona-sul parece ser redentor do cosmopolitismo, do humanismo, das artes, e das curiosidades epistemológicas. Talvez essa marra toda se deva a essa proximidade e promiscuidade com as organizações Globo. O que faz com que muitos pensem em se aventurar por Minas Gerais ou pelo Sul do Brasil, a procura de uma mulher com a moral mais baixa, que saiba fazer até pão de queijo, e que escutará maravilhada seu sotaque de novela das oito, enquanto seus irmãos lhe dirão – “Ih! Chegou o forgado! Mas não se engane, as mulheres de fora que vieram para Rio estão todas deslumbradas com a cidade, que parece ter o monopólio cultural da beleza. Mas que a verdade seja dita, a marra das cariocas pode ser reflexo direto da baixa qualidade dos homens. Refletimos, mesmo sem querer, uma cultura de piratas, de náufragos, que estão aqui para aproveitar, pilhar, estuprar, saquear, sem apego, não sendo dignos de confiança. Machismos estimulados por vezes pelas próprias mulheres, ou por mães que criam sociopatas irrepreensíveis.
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