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Na minha geração, ...

  • Foto do escritor: Saulo Marzochi
    Saulo Marzochi
  • 7 de set. de 2017
  • 1 min de leitura

...quando fazíamos uma traquinagem, ficávamos com cara de malandro, com aquele meio sorriso no rosto, como quem não sabe mentir direito, curtindo a contravenção. Mas ao ser surpreendidos ficávamos extremamente constrangidos e dissimulávamos. Tínhamos o trabalho de pelo menos inventar uma desculpa. As gerações posteriores já não o fazem - aos serem chamados a atenção por algo óbvio, em vez de estufar o peito e vir chorando, vem é cobrar satisfação por terem sido criticados ou reprimidos, e muitas vezes de forma desproporcionalmente violenta.

Muito cuidado na rua, minha gente! Principalmente no transito, à pé ou de carro, onde devemos nos anular para não tomar um tiro se não respeitar o direito do bandido. E quando o mundo começa a ficar assim, cheio de malucos frustrados, ideologismos direitosos e reacinhas saem do armário. Simplesmente dá vontade de baixar o cacete de uma vez, e aí quem ganha voto é o Bolsonaro, que é a personificação da ignorância e da deselegância. Uns dizem que seu grande mérito é ser incorruptível. Tenho minhas dúvidas, se escalou a família inteira na política, e tanto Hitler como Stalim, eram notadamente incorruptíveis.

Muitos pais tem dificuldade de reconhecer os defeitos dos filhos por pura vaidade, como se o filho fosse a extensão de si mesmos. Então combatam os loucos dos seus filhos em casa, sem colocar panos quentes sobre suas cabeças, justificando seus erros nas más companhias, criando psicopatas, antes que pessoas como Bolsonaro se achem no direito de fazê-lo.


 
 
 

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