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A exposição surumbólica do banco "Santo André"

  • Foto do escritor: Saulo Marzochi
    Saulo Marzochi
  • 15 de set. de 2017
  • 1 min de leitura

Não é de hoje minha implicância com curadores. Além disso, é sempre o fim da picada ter que se prostituir por uma parede, mas como diriam Clark e Oiticica, "da adversidade viemos", então tudo bem... As artes plásticas se divorciaram ha muito tempo do grande público e do pequeno também. Incompreendida e insipiente, como um nichozinho de galera, uma babação de ovo de cúmplices, regozijo de quem é pop, bajulação de quem deseja "acontecer". E é muito chato pegar ônibus, metrô, taxi, pra chegar na exposição e ver um fiozinho pendurado na parede e dizer "parabéns, você arrasou". Não sou contra a arte contemporânea, não sou contra a arte erótica, o problema são curadores babacas, chamando artistas ruins, escolhendo trabalhos tão medíocres que acabaram reproduzidos totalmente fora de contexto nas redes sociais, por cristãos inconformados com imagens de pedofilia. Somado a isso, percebemos outra questão ainda mais polêmica que é a censura que paira invisível nas redes sociais, que basicamente filtram imagens onde apareçam pênis e vaginas, como se Zuckerberg tivesse algum problema sexual.

É preciso ignorar os artistas curriculistas que acham que o trabalho de arte é mera alegoria de bom relacionamento, e curadores que se acham ousados quando chovem no molhado. Arte não é questão de gosto, nem de belo, é o trabalho, a potência de uma ideia muito bem resolvida, é coisa de quem leva muito tempo fazendo, ou gasta muito pra fazer, não se consegue no estalar dos dedos, ou enfiando o dedo no anus de alguém.


 
 
 

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