A exposição surumbólica do banco "Santo André" (parte 2)
- Saulo Marzochi
- 17 de set. de 2017
- 1 min de leitura
Não podemos pensar na arte erótica apenas pelo viés da história da arte e da sociologia da evolução dos costumes. É preciso levar em conta a produção de nossos "gênios" publicitários, com suas peças que estimulam, de forma transante e desinibida, a libido e a sacanagem de qualquer passante. Pode ser um doente, um sarrador, um bulinador, um patolador, um ejaculador nato, ou estuprador... A todo momento, estímulos eróticos e putanísticos são lançados sobre os tarados, consumidores ou não. O mercado de cerveja e seus peitos e bundas molhadas. Os cartazes de calça jeans e suas ninfetas, em que o apelo erótico é sempre o mais óbvio, conforme o atraso da cultura em questão, que não entende associações mais sofisticadas do que as mais básicas: comida e sexo. E as imagens eróticas podem suscitar muito mais erotismo sem mostrar paus e xerecas. Até porque imagens realistas de nossa biologia sempre ilustraram os livros de medicina, sem qualquer conotação sexual.
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