Reforma da previdência

O que mais me intriga é que os defensores mais enfáticos da reforma da previdência, que tanto dizem ser um mal necessário, já fizeram sua própria previdência. E quando ficarem velhos e doentes, serão internados no hospital Albert Einstein ou no Sírio-Libanês, atendidos por um médico 100% judeu, diplomado em Harvard. Para o pobre, trabalhar mais cinco anos é um acinte, ou um açoite, num país rico e mal administrado como o Brasil. Contudo, também me intriga o fato de que os críticos mais enfáticos da reforma são todos uns populistas, que quando ficarem doentes, também serão internados nos mesmos hospitais e atendidos pelos mesmos médicos cinco estrelas.