E o Waack foi pro brejo
- Saulo Marzochi
- 14 de dez. de 2017
- 1 min de leitura

O crime de racismo é subnoticiado, se comparado ao que existe por aí. Muitos racistas já se adaptaram aos novos tempos do politicamente correto, e conseguiram guardar para si suas piadas, objeções e pensamentos subterrâneos. Já conseguem se segurar no transito com medo de serem processados, e evitam deixar escapulir na companhia de crianças, assim como se escondem os fumantes. Outros, simplesmente falam, sem vergonha alguma, deixando escapar o cheiro de podre que sai de suas geladeiras, como fez o jornalista William Waack, destruindo toda sua carreira. O racismo é aprendido de cara, logo na infância, com as piadas de preto, nas escolas de branco e até de preto, na cor mais escura que fingimos não diferenciar dos funcionários mais pobres, nos times de futebol que são de preto ou de branco. O racismo também se esconde em atitudes veladas, ao chamar a empregada de secretária e a negra de morena.
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