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Educação brasileira

  • Foto do escritor: Saulo Marzochi
    Saulo Marzochi
  • 16 de mai. de 2019
  • 1 min de leitura

O problema da educação no Brasil é antes de tudo cultural. Claro que nenhum país sério deve cogitar reduzir o orçamento da educação. Contudo, alguns educadores e especialistas dizem que não adianta aumentar o orçamento da educação no Brasil esperando, proporcionalmente, melhores resultados. O maior exemplo disso são as escolas de rico, cuja mensalidade pode custar mais de três mil reais por mês e, muitas vezes, o ensino continua sendo uma bosta. As escolas e os alunos que obtém mais resultados são aqueles cujos pais participam e se empenham durante a formação escolar de seus filhos, independentemente se a escola possui infraestrutura adequada. O problema é que no Brasil, os pais tendem a terceirizar a educação dos filhos, delegando a responsabilidade aos outros. Do mesmo modo que os brasileiros evitam reuniões de condomínio, e não se lembram em quem votaram na ultima eleição para deputado federal, evitam reuniões de pais na escola onde seus filhos estudam. E, de repente, a surpresa! Seu filho vai repetir de ano. Mas como, se eu paguei? E assim terceirizam também a culpa. Culpam a escola, as más companhias, os professores, o ministério da educação. Não há soma de dinheiro que substitua a educação em casa, e não há escola que consiga substituir a participação dos pais. E depois reclamam quando os filhos não tem formação, não tem foco, que não param em emprego algum, que não arrumam a cama ou lavam a louça.


 
 
 

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