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O novo de novo

  • Foto do escritor: Saulo Marzochi
    Saulo Marzochi
  • 8 de nov. de 2022
  • 1 min de leitura

O que há de novo no partido novo? Dizer que deve se exigir a meritocracia num país africano como o Brasil, sem programas sociais? Que precisamos diminuir o Estado, leia-se, o atendimento aos menos favorecidos? Que algumas pessoas merecem ser privilegiadas porque foram muito boas na última encarnação, enquanto a negrada deve contar cada vez menos com o Estado para sobreviver e receber o mínimo de atendimento? Hora bolas, não existe nada de novo no partido novo. O nome disso todo mundo já conhece: casa grande e senzala. O de cima sobe e o de baixo desce.


Os candidatos do partido novo prometem tirar todo mundo da teta, mas para isso, pedem seu voto para que mamem também na teta. - O que é uma contradição. É engraçado que são todos empresários, que dizem ser eles aqueles que carregam o país nas costas. Justamente uma das classes mais ignorantes que existem, a dos empresários, pois não conseguem ver um palmo na frente do umbigo. Sem o garí, não existe recolhimento de lixo, e portanto saúde pública. Sem o médico e o enfermeiro, as pessoas morrem. Sem os poetas e os artistas, as pessoas não compartilham ideias subjetivas, que é o que mantem a identidade de um povo ou nação.

 
 
 

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